(Foto: Gabriel Lordello)O governo lançou um plano nacional para tentar destravar a expansão e desenvolver a malha ferroviária brasileira. A ideia é somar investimentos de R$ 140 bi do setor público e ...
Por Redação

(Foto: Gabriel Lordello)
O governo lançou um plano nacional para tentar destravar a expansão e desenvolver a malha ferroviária brasileira. A ideia é somar investimentos de R$ 140 bi do setor público e do setor privado — podendo chegar até R$ 600 bi.
Por que isso importa: Além de não ter malhas ferroviárias suficientes, o Brasil contém quase 30 mil km de trilhos que não consegue utilizar da forma adequada, principalmente por falta de integração entre eles e sucateamento da infraestrutura.
Isso é um problema porque os trens são uma das melhores opções para fretes de média e longa distância. É o caso de soja, milho, minério de ferro e diversas outras commodities — cruciais para a nossa economia.
No século XIX, o Brasil exportava toneladas de café, utilizando trens para levar esse produto até os portos. Porém, a Crise de 29 fez despencar a demanda dos EUA — um dos maiores importadores na época —, o que impactou no uso das ferrovias.
Além disso, a industrialização, a urbanização e o governo de Juscelino Kubitschek também favoreceram a utilização de carros. Durante o período em que o JK governou, a distância de rodovias federais pavimentadas multiplicou por 3.
Agora, o governo está buscando um modelo de transporte mais eficiente, que modernize a logística nacional. Na prática, é o Estado tentando aproveitar um meio de transporte que está tendo boa parte do seu potencial deixada de lado há bastante tempo.
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