(Imagem: Karime Xavier | Folhapress)Por alguns anos, São Paulo viu uma explosão de prédios criados especialmente para hospedagem — unidades pensadas para virar Airbnb.Mas essa onda dos “Não Residencia...
Por Redação

(Imagem: Karime Xavier | Folhapress)
Por alguns anos, São Paulo viu uma explosão de prédios criados especialmente para hospedagem — unidades pensadas para virar Airbnb.
Mas essa onda dos “Não Residenciais” pode estar passando… Desde 2020, a cidade lançou mais de 3 mil desses apartamentos por ano. Mas, agora, em 2025, foram apenas 540.
O que mudou? Não tem segredo. O “atalho” que fazia esses projetos valerem a pena acabou. Até 2024, as construtoras tinham um benefício que deixava a obra mais barata: não precisavam pagar pela área extra construída.
🤑 Explicando: Toda obra tem um limite de tamanho definido pela prefeitura. Quando a construtora quer ultrapassar esse limite, ela paga uma taxa — a famosa outorga. Para os NRs, esse pagamento era dispensado, resultando em um prédio mais lucrativo.
Além disso, vieram os juros. Com a Selic perto de 15%, o financiamento de um estúdio ficou bem mais caro — e o investidor que era o principal comprador desse tipo de unidade desapareceu. Parcela mais alta, aluguel igual… A conta deixou de fechar.
Curiosidade: Apesar do modelo de prédios voltados para NRs ter perdido força, a demanda por aluguel de temporada continua alta. Só no Brasil, o Airbnb tem mais de 619 mil imóveis ativos.
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